sábado, 19 de março de 2011

Sou como as Flores...


Não me julgues,
Não tentes entender-me,
Sou como o vento
Não tenho destino.
Apenas passo…Aproveite a brisa!

Não me prendas,
Sou como água
se preso, evaporo
Mate apenas tua sede!
Não tentes guardar-me.
Não me aprisiones.
Sou como as flores,
Colhido, feneço.

Guarda-me o perfume!
Não me descrevas.
Não me modifiques.
Sou como um sonho,
Uma Ilusão.
Não me acompanhes,
Não tentes seguir-me!
Sou como um cometa,
solitário.

Apenas admire-me…
Neste momento serei um enigma,
Serei Poeta.
Teu Poeta.
(Autor desconhecido)

Um comentário:

  1. Olá Vera, desejo que tudo esteja bem contigo!
    Belíssimo poema, e uma linda imagem.
    È um problema de muitos, tratarem outro igual feito objeto, querendo tê-lo com pertence!
    E não tem que ser assim, se gosta de algo ou alguém, admire, sem o sentimento de possessão!
    Pessoas são partes da natureza, e feito ela não podemos possuí-la, posto que seja livre, porém podemos sempre usufruir de suas belezas e conforto que nos são oferecidos!
    “Sou como o vento, não tenho destino, apenas passo...” Muito bom mesmo, que gostei demais desta parte! Parabéns por tão belo texto e por bela imagem também!
    Desejo a você e todos ao redor infinita felicidade, obrigado pela amizade e carinho, abraços e até mais!

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