quarta-feira, 11 de junho de 2014

O Poder Destrutivo da Paixão





"O amor [...] não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses. " I Coríntios 13: 4,5 

A cultura moderna faz da paixão-romance uma idolatria, caricaturas e contrafação do amor verdadeiro.
Respiramos um clima de novela em todas as partes.
A música, arte e literatura tornaram-se veículos desta força que domina totalmente as pessoas.
Esse tipo de paixão romântica pode distorcer a percepção da realidade. 
Ele funciona como um tipo de fuga.
Timothy Keller, em seu livro Counterfeit Gods ( Deuses Falsos), fala de uma bela mulher presa na armadilha de relacionamentos abusivos, mas tolerados por serem julgados essenciais, mulher objeto.
Com frequência, ouvimos casos de homens com mais de 50 anos que abandonam sua família por uma mulher muito mais jovem no desesperado esforço de esconder a realidade de seu envelhecimento.
Há também casos em que um homem considera uma mulher fascinante até que a tenha, e então perde completamente o interesse  por ela. 
Neste caso a mulher é um simples objeto necessário para ajudá-lo a sentir-se poderoso e desejável. 
Os temores, as inseguranças e a sequidão interior fazem deste romance um narcótico, uma forma de medicar as enfermidades emocionais. O objeto da paixão torna-se um tipo de "salvador",
E não há limites para as enormes tolices que se ouve por aí, através das tolices nas letras de canções, e ficam deslumbrados com o dito "ele adora o chão em que ela caminha"... tais pieguices desconexas, que muitas vezes desqualifica a mulher...
Podemos idealizar ou idolatrar o objeto do romance paixão, mas inevitavelmente, ele entrará me declínio e deterioração como todas as coisas em que confiamos cegamente.
Embora uma dimensão da paixão e romance seja parte da vida, essa não pode ser a base de um relacionamento sadio.
Se romance fosse o fundamento do amor verdadeiro, não haveria o dilúvio de traições, separações e divórcios.
Jamais se ouviu falar tanto de romances e paixões, e as pessoas não são mais felizes por isso.
De fato, os destroços dos romances estão à direita e a esquerda.
Enquanto o amor real é altruísta, esquece-se de si e se sacrifica pelo bem da pessoa amada, o romance, a paixão é basicamente egoísta, Observe a enorme ênfase dada ao "eu" nas pessoas que falam de paixão.
Valorize as expressões do amor altruísta e fuja da frustração que sobra das aventuras românticas-paixões . 

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