domingo, 19 de agosto de 2012

Cigarro







As pessoas começaram a se conscientizar dos danos causados pelo cigarro, por isso o número de fumantes está diminuindo com inegáveis vantagens: diminuiu a mortalidade pelo câncer de pulmão e pelas patologias respiratórias associadas.
As doenças relacionadas com a fumaça do cigarro vão desde as patologias respiratórias dos brônquios e pulmões, com um declíneo mais rápido da função respiratória, até patologias tumorais que compreendem, além do câncedrr de pulmão, os da boca, faringe e laringe.
Os prejuízos devido à fumaça do cigarro dependem de vários componentes nele presentes: em particular, o alcatrão está relacionado com vários tipos de câncer e com patologias respiratórias; o monóxido de carbono, com as doenças cardiovasculares, renais e bexiga.
O cigarro também causa um aumento dos valores de colesterol.
A presquiza realizada pelo epidemiologista inglês Ricard Doll traz números impressionantes:
* Se alguém fumar cinco cigarros por dia, o risco de sofrer de câncer do pulmão é três vezes maior;
* Se fumar mais de cinte e cinco cigarros diários, o risco se eleva, aproximadamente a trinta e seis vezes mais.
O cigarro é a maior fonte de nicotina, substância que aumentar a liberação de endorfinas, provoca uma onda de bem estar e de energia.
Em 30 segundos, um tempo rapidíssimo, a nicotina alcança o cérebro e seus efeitos duram 30 minutos. É óbvio que, fumando continuamente, o nível de nicotina se mantém elevado.
É devido a essas características que essa substância provoca uma dependência maior que a da heroína. A diferença é que essa dependência é socialmente aceita, enquanto da heroína não.
A nicotina estimula a dapomina, neurotransmissor da zona cortical do cérebro, área cerebral relacionada com a dependência das drogas. Acentua a atenção a acuidade visual, diminuindo o tempo de reação aos estímulos sensoriais.
Em todo o mundo o numero de fumantes é de aproximadamente um bilhão e dessses, entre quatro e cinco milhões perdem a vida todos os anos por causa do fumo.
Boas intenções não bastam porque, para deixar de fumar é necessário entender por que se acende o cigarro. Para compreender isso, é preciso fazer uma introspecção que conduza à descoberta das carências pessoais e dos desejos pessoais mais profundos. É uma infantilidade delegar às autoridades as escolhas relativas à saúde pessoal, assim como ter necessidade de uma lei que proíba o uso do tabaco.
Deixar de fumar deveria representar uma escolha de liberdade em relação a uma dependência que intoxica o corpo, que o expõe ao risco de doenças gravíssimas e mascara o que se passa no íntimo do ser, envolvendo-o numa nuvem de fumaça.
Hoje em dia, está claro que o cigarro é uma dependência e que, para deixá-lo é necessário:
* Acionar estratégias específicas de cura;
* Utilizar diferentes técnicas que quebram o percurso da dependência física e o comportamento obsessivo-compulsivo que incita a repetir desesperadamente aos gestos de fumar.
* Tomar decisão pessoal.
* Pedir ajuda aos parentes e amigos.
* Frequentar grupos de autoajuda oferecido por diversas associações.
* Seguir um regime alimentar que contribua com a desintoxicação, ou seja, a eliminação da nicotina dos órgãos.
Não se deve desanimar, pois muitos fumantes só conseguem deixar definitivamente o hábito após eliminar a cafeína, o álcool, e cuidar da alimentaçao, com dietas de frutas, rica em líquidos de verduras e frutas frescas, que servirá para eliminar mais rapidamente a nicotina que é hidrossolúvel.
Além disso, se antes se acalmava a ansiedade pessoal com a nicotina, agora é possível que se utilize o alimento para obter o mesmo objetivo.

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