sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Censura Mata o Amor



Eugênia de Montijo.  Foi marquesa de Ardales, marquesa de Moya, a 19ª Condessa de Teba, condessa de Montijo, e  esposa de Napoleão III, imperador dos franceses, foi imperatriz.








Ha muitos anos, Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, apaixonou-se pela condessa de Teba e se casou com ela. Ambos tinham saúde, fortuna, poder, fama, beleza, amor e veneração.
O cenário estava preparado para um romance perfeito. Seu amor, porém, logo arrefeceu, esfriou e morreu.
Por que  ?

Napoleão poderia ter convertido Eugenia numa imperatriz, no entanto, nem o poder de seu amor, a força de seu trono - nada em toda a França - podia impedi-la de importunar e censurar.

O ciume tomou conta dela, e a desconfiança a devorava. Ela temia que ele estivesse as voltas com outra mulher.

E qual foi o resultado de toda aquela censura e aborrecimento ?

Napoleão, disfarçando-se com a ajuda de um chapéu que enterrava na cabeça, e acompanhado por um homem de confiança, costumava escapar à noite por uma porta lateral, para encontrar-se com  prostitutas que o aguardavam. Eugenia assentou-se no trono da França. Era uma das mulheres mais belas do mundo. Porem, nada conseguia manter acesa a chama do amor de Napoleão, em meio à venenosa ferroada da censura e da impertinencia.

Um psiquiatra perguntou certa vez a uma mulher importuna " Como pode esperar que seu marido a ame, se o arrasa o tempo todo com suas censuras? Se ele tem a intenção de descobrir o que ha de errado consigo, deixe que vá a um psiquiatra e o odeie por lhe dizer a verdade. Mas você não pode dar-se ao luxo de provocar seu ódio."

A mulher também se sente arrasada quando assediada pelas criticas e censuras. Nao encontra prazer na limpeza da casa, no sexo, no cuidado com os filhos, ou no preparo dos alimentos para o homem que critica seus esforços.

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