quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Uma cidade chamada Pripyat.








Eu não acredito em assombração. Você também nunca deve acreditar. Porém, é difícil encontrar outra palavra para ilustrar o destino sombrio de uma cidade chamada Pripyat.

Situada ao norte da Ucrânia, essa é uma cidade como qualquer outra: há prédios, casas, supermercados e postos de combustível. Tudo está lá, menos as pessoas.

Completamente desabitada, essa cidade tornou-se “fantasma” de repente – após um dos maiores desastres da história do mundo moderno. Era abril de 1986, e foi em um determinado dia que o impensável aconteceu. Uma das maiores usinas nucleares da Rússia entrava em colapso, deixando o planeta em pânico. 


Você já ouviu falar em Chernobyl? Esse é o nome assustador que tornou a radioatividade um inimigo real para muita gente que morava nas proximidades. Para você ter uma ideia do que foi isso, a radiação lançada pelos ares por causa do acidente foi 400 vezes maior do que a bomba atômica de Hiroshima, que devastou toda a cidade japonesa na Segunda Guerra Mundial.

Hoje, chegar até Pripyat é uma experiência solitária e silenciosa. Um enorme caixão de concreto foi construído às pressas para lacrar toda a área central do reator que explodiu. Porém, os cientistas garantem que serão necessários pelo menos 900 anos para que os índices de radioatividade se estabilizem a ponto de permitirem que vida humana retorne àquela imensa região desabitada.

Ou seja, alguém só poderá morar lá no ano 2886! 

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