sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A coleção de livros


A coleção de livros que constitui as Escrituras Sagradas é a mais antiga que existe.

Os primeiros cinco livros, chamados Pentateuco, foram escritos por Moisés, cerca de 1.500 anos antes de Cristo, e o último, o Apocalipse, foi escrito pelo apóstolo João, perto do ano 100 depois de Cristo, perfazendo assim um total de aproximadamente 1.600 anos, durante os quais a coleção foi escrita.

Colaboraram na sua produção cerca de 40 autores. Achamos entre eles reis e pescadores, legisladores, estadistas, filósofo, pastor, médico, coletor de impostos. Esses homens escreveram sobre praticamente toda espécie de assuntos: História, biografia, poesia, provérbios, profecia, parábolas, salmo e sermões.

Mas, a despeito dessa diversidade de autores e de assuntos, o Livro tem unidade. Um autor não contradiz outro. O segredo? O apóstolo S. Paulo escreveu:

“Toda Escritura é inspirada por Deus”. II Timóteo 3:16. “Sabendo, primeiramente, isto que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto, homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo.” II S.Pedro 1:20 e 21.

O Espírito Santo comunicou as mensagens de Deus a homens piedosos e moveu-os a transmitir essas mensagens pela palavra falada ou pela palavra escrita. Cerca de 1.300 vezes encontramos nas Escrituras as expressões: “Ouvi a palavra do Senhor”, seguidas de mensagens ao homem.

Dividem-se as Escrituras em Velho e Novo testamento.

1) O Velho Testamento contém 39 livros, e foi escrito em hebraico;

2) O Novo Testamento, em grego, e tem 27 livros. Para facilitar sua leitura, os tradutores dividiram os livros em capítulos (são os números maiores) e estes em versículos (números menores).

PROVAS DA DIVINA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

A sua unidade.
Embora produzidas por muitos autores que viveram em diferentes e sob variadas influências, as Escrituras apresentam unidade de ensinamentos.

A sua harmonia com a Ciência
As Escrituras não são um tratado de ciência naturais, mas nos pontos em que os seus ensinos penetram a área da Ciência, elas estão em harmonia com os fatos.

Por exemplo: as Escrituras afirmam que houve um dilúvio universal. E quanto mais a Ciência acumula conhecimentos sobre a crosta da Terra tanto mais evidente se torna que houve um dilúvio. Elas afirmam que nalgum tempo do passado houve uma criação – que Deus criou o mundo e as coisas que nele há. E a despeito do tremendo avanço da Ciência no tempo atual, não há um só fato científico que contradiga esta afirmação do Livro. Com efeito, a verdadeira Ciência e as Escrituras devem sempre estar de acordo.

As suas profecias
Só Deus conhece o futuro. E nas profecias das Escrituras acha-se revelado o futuro de cidades e de povos. Também o futuro do mundo, como está exposto na lição seguinte.

O seu poder transformador
Onde quer que as Escrituras sejam lidas e sua mensagem recebida, elas operam transformação. Os maiores criminosos tornam-se cidadãos pacíficos e ordeiros. As sociedades mais corruptas são elevadas, enobrecidas. Tribos antropófagas se transformam em gente pacífica.

“Não posso argumentar com você”, disse um simples e velho fazendeiro a seu amigo. “eu não posso apresentar fatos teológicos ou científicos; eu não posso explicar a filosofia da revelação; mas isto eu sei, que quando era um homem mau e perverso, a Bíblia tomou conta de mim e amansou o “tigre” que estava dentro de mim.”

Um jovem, errante maltrapilho, ao rebuscar algumas coisas deixadas por sua moribunda mãe, deu com um exemplar das Sagradas Escrituras. Algo fez com que ele abrisse o mesmo e então com as palavras escritas por sua própria mãe: “Esse Livro o afastará do pecado; ou o pecado o afastará desse Livro”.

A sua autoridade
Foi o próprio Senhor Jesus que declarou: “A Tua Palavra é a verdade”. (S. João 17:17). Jesus baseou os Seus ensinos nas Escrituras. Citava-as constantemente. Por vezes fazia a pergunta: “Que está escrito na lei?” (Lucas 10:26) , “Nunca lestes nas Escrituras?” (S. Mateus 21:42). “Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras?” (S.Marcos 12:24). Noutra ocasião Ele disse: “Errais não conhecendo as Escrituras” (S.Mateus 22:39). “A Escritura não pode falhar” (S.João 10:35).

QUE ENSINAM AS ESCRITURAS?

Muitos temas são tratados nas Escrituras, mas, um a todos se sobrepõe: O da obra de Cristo em favor do homem.

O específico objetivo do Livro é anunciar o amor de Deus, a manifestação do Seu Filho e tudo o que Ele Se propõe fazer pelo pecador:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. S.João 3:16.

Aquele que com espírito sincero e dócil estuda as Escrituras, procurando compreender as suas verdades, será levado em contato com seu Autor, pois Ele mesmo disse: “São elas que de Mim testificam”. S.João 5:39 – e não andará nas trevas do erro:

“Lâmpada para os meus pés e a Tua Palavra e luz para os meus caminhos”. Salmos 119:105.

Não há posição na vida, nem fase na experiência humana, para as quais as Escrituras não tenham valiosa instrução. O homem, criado para encontrar em Deus suas mais altas alegrias, em nada mais poderá achar aquilo que satisfaz os anelos do coração e sacia a fome e sede da alma. Vivemos num mundo enfermo e do íntimo da alma clamamos: Cura-me, Senhor! A estes diz o compassivo Salvador:

“Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei…. e achareis descanso para as vossas almas”. S.Mateus 11:28-30.

“Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.” I S.Pedro 5:7.

“Es que estou convosco todos os dias, até a consumação do século”. S.Mateus 28:20.

As palavras das Escrituras são palavras de Cristo. Crendo e praticando os ensinos do santo Livro nós nos firmamos no Senhor. E desta maneira asseguramos o êxito presente e eterno de nossa vida, pois seremos levados ao contato com Cristo. Vamos juntos, prezado leitor, meditar e cavar bem fundo na mina celeste.


(SetimoDia)

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