segunda-feira, 7 de maio de 2012

O homem que venceu.






Embora o universo seja imenso, cada habitante é chamado a representar um papel no palco da vida.
É na soma das partes que encontramos o todo.
Conta a história, que se preparava uma grande festa numa aldeia. Os organizadores solicitaram a todos os aldeões que trouxessem uma garrafa de seu melhor vinho e o despejassem num grande barril, já preparado para a festa. Todos concordaram, exceto um aldeão que raciocinou: "Quem irá saber se eu colocar água ou vinho no barril ?  Se eu encher a garrafa de água e despejar ali, o vinho ficará tão pouco diluído que ninguém notará a diferença."
E assim procedeu.
Chegou o momento da grande festa e, ao abrir a torneira do barril, para surpresa de todos, pura água começou a jorrar. Infelizmente todos na aldeia, haviam raciocinado a mesma maneira: o meu pouquinho não fará falta.
E como fez...
Você deve evitar que no meio em que vive venha a se repetir a história.
Ajude a carregar para o barril da comunidade as suas garrafas cheias de serviços, para que todos possam se beneficiar. Coopere com todas as suas forças para o seu desenvolvimento.
Procure descobrir a melhor maneira de desempenhar o seu dever na vida e desfrute da alegria de servir.
Quando você e eu cumprimos fielmente os nossos papéis, a humanidade entrará num novo ciclo da civilização, desfrutando um bem estar coletivo.
 Das torneiras da vida veremos jorrar paz, amor e compreensão.
Cada um de nós tem o compromisso de prestar serviço pela melhoria de sua comunidade, de sua rede de amizade.
R.L. Stevenson dizia que o homem que venceu na vida foi aquele que viveu bem, riu muito e amou muito.
Foi aquele que conquistou o respeito dos homens inteligentes e o amor das crianças.
Foi o que preencheu um lugar e cumpriu uma missão.
Foi o que deixou o mundo melhor do que o encontrou, seja com uma flor, com um poema, ou com o salvamento de uma alma.
O homem que venceu foi, portanto, aquele que procurou o melhor nos outros e deu o melhor de si.
Lembre-se o que mais importa, é o que se faz e não o que "se pode fazer." A intenção de nada vale. Precisa -se de serviço, e de muito serviço.
Disponha-se a fazê-lo e verá um mundo desperto à sua espera, uma ansiosa expectativa de um gesto de bondade, de esperança, de depreendimento e de uma disposição que não encontre barreira na tarefa de servir.
As palavras "estou dispensado desse serviço", não pode fazer parte do vocabulário dos que têm ao seu redor centenas de pessoas que carecem de auxílio.

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