segunda-feira, 14 de maio de 2012

Morrendo nada levamos


Pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará. Sal. 49:17.

 Mônaco é um pequeno país, com apenas dois quilômetros quadrados de território. O príncipe Ranier, ao longo dos seus 56 anos de governo, conseguiu transformar esse pedaço de terra num país charmoso, freqüentado pelas maiores personalidades do mundo. Hoje, Mônaco é uma das capitais mundiais do jogo e um dos paraísos fiscais que atrai grandes fortunas. Evidentemente, o príncipe era um dos homens mais ricos do planeta.

Mas o texto de hoje afirma que “em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará”. Nesta vida, você pode acumular riquezas. Mas, na hora da morte, isso não lhe serve de nada.
Sabedoria é aprender a depositar a confiança e a expectativa em valores eternos. Lamentavelmente, vivemos num mundo pragmático, onde se acredita só naquilo que se pode ver e tocar. Essa filosofia materialista da vida provoca dor, porque tudo o que você toca, inclusive a própria vida, escapa de você como areia entre os dedos.

Não existe nada de errado com a riqueza, fama, poder ou cultura. Tudo tem o seu lugar na experiência humana. Mas, para ter sentido de permanência, tudo isso precisa ser construído sobre bases duradouras que o tempo não é capaz de acabar. Essas bases não são materiais. Não adianta querer vê-las, nem tocá-las. É necessário aceitá-las pela fé.

Você está se sentindo triste, insatisfeito e vazio, hoje? Tenta descobrir a causa para isso e não consegue porque, aparentemente, não existe nenhum motivo para sentir-se assim? Você está bem na vida profissional, familiar, social e financeira e, no entanto, acaba de passar a noite com a sensação de que algo está errado?

Tire os olhos daquilo que é transitório e visível. Busque os valores eternos. Comece com coisas simples, como dizer: “Eu te amo” às pessoas queridas que estão próximas de você. A morte, um dia, pode levar essas pessoas. Mas nada tirará de você as lembranças dos momentos felizes que viveram juntos, “pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará”.

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