quarta-feira, 14 de março de 2012

As Mãos do Poeta



Tuas mãos de afeto foram ungidas
Ternas, viageiras, mas de poeta
Que saúdo solene e comovida
No poema que ora faço

Pertinaz, fascinado pela vida
Tuas mãos têm o calor do profeta
Por caminhos de sonhos na medida
Apara aresta e o verso nada afeta

São tuas mãos que mostram dia a dia
Com flores, sutilezas que agasalhas
A poesia do silêncio que havia

Gentis, serenas, vencendo batalhas
Vão tuas mãos compondo fantasias
O amor cultivas o perfume espalha
As mãos do poeta.

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