domingo, 8 de janeiro de 2012

Não Duvidar


8 de janeiro



Homem de pequena fé, por que duvidaste? Mat. 14:31.

A vida não é toda ela constituída de gramados agradáveis e refrescantes vertentes. Assaltam-nos provações e desapontamentos; sobrevém a privação; somos levados a situações difíceis. Com a consciência a acusar-nos, raciocinamos que devemos haver andado afastados de Deus, e se houvéssemos andado com Ele, não teríamos sofrido dessa maneira. Dúvida e desalento nos assaltam o coração, e dizemos: o Senhor nos desamparou e estamos sendo maltratados. Por que permitiu Ele que soframos assim? Se não removeu de nosso caminho as dificuldades, é porque não nos ama. ...

Nem sempre nos conduz Ele a lugares prazerosos. Se o fizesse, em nossa auto-suficiência esqueceríamos que Ele é o nosso auxiliador. Ele anseia por manifestar-Se a nós, e revelar os suprimentos abundantes que estão ao nosso dispor, e consente em que nos sobrevenham provas e desapontamentos para reconhecermos nossa impotência, e aprendamos a Ele recorrer para auxílio. Pode Ele fazer verter da rocha águas refrescantes.

Enquanto não estivermos face a face com Deus, quando veremos como somos vistos e conheceremos como somos conhecidos, nunca saberemos quantos fardos Ele suportou por nós, e quantos mais teria alegremente suportado se, com fé infantil, os houvéssemos levado a Ele. ...

O amor de Deus se revela em todo o Seu trato com Seu povo; e com olhos claros, e desanuviados, na adversidade, na enfermidade, no desapontamento e na provação devemos contemplar a luz de Sua glória na face de Cristo e confiar em Sua mão guiadora. Mas, vezes sem conta Lhe entristecemos o coração com nossa incredulidade.

Deus ama Seus filhos, e quer vê-los vencer o desânimo com que os oprime. Não deis lugar à incredulidade. Não aumenteis as vossas dificuldades. Lembrai-vos do amor e da fortaleza demonstrados por Deus em tempos passados. Signs of the Times, 12 de dezembro de 1906.

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