quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O corpo sente


O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

3 comentários:

  1. olha, perfeita esta postageem!

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  2. Vera Mattos,

    Secaram-se-me as palavras perante este conjunto de Pensamentos/Reflexões/Conclusões!

    Magnifico!

    Um abraço e até sempre,

    José Gonçalves
    (Guimarães)

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  3. Oi Vera, linda postagem, abraços e ótimo final de semana, Mauro

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